Queridos irmãos: Que o Senhor os abençoe neste ano de 2012.
Que o Pai seja louvado pela vida de vocês, pelas igrejas e pela Junta Administrativa de Missões da Convenção Batista Nacional.
Que o Senhor nos fortaleça para seguirmos avante, dentro do Seu projeto para nossa vida e caminhada no campo missionário. Avançando no ministério de formação bíblica:- Janeiro, tivemos a oportunidade de irmos à Bamaco, Mali, para o segundo módulo do programa.
- Neste mês de Fevereiro, estive, por uma semana, a uns 45 km de Dacar, ministrando no programa de formação de JOCUM. O Senhor abençoou-nos naqueles dias.
- Neste mês de Março, teremos o terceiro módulo da escola bíblica, em Bamaco, sobre a Igreja Primitiva (Atos dos Apóstolos).
- Dia treze, iniciaremos uma nova classe em Dacar, para alunos que não podem estudar no período da noite.
Queridos, oremos ao Senhor.
Que o nome do Senhor seja glorioso nesta caminhada. Que Ele coloque fome em nosso povo, não de pão, mas da Sua Palavra. E que cada aluno cresça no conhecimento de Jesus, sendo transformado “de glória em glória, segundo a Sua imagem.” Que sejam perseverantes e avancem até ao final do programa.
Nossa família:
Ana e Josué prosseguem nos estudos e cada qual com seus próprios desafios a vencer.
Marcia atua comigo no programa da escola, e com muito trabalho na mesa.
Novos desafios e motivos de louvor e oração: - Agora não é somente Dacar e Senegal, mas também, Bamaco no Mali: Novos alunos, mais atividades, novas viagens. Que o Senhor nos dê mais irmãos e irmãs formados na Sua Palavra e trabalhados pelo Seu Espírito.
- Que o Senhor nos supra em todos os sentidos para esta caminhada, bem como aos nossos colegas de Equipe, Henrique e Rose e sua família.
- Com os filhos crescidos, Ana e Josué, que o Senhor os mantenha firmados na fé, não se conformando a este mundo.
- Lembremos em nossas orações de cada irmão, igreja, assim como de nossa agência missionária (JAMI – CBN) e todos que ali trabalham, que nos acompanha aqui.
- Louvemos ao Senhor pela Sua ação em nosso país Senegal, no primeiro turno das eleições presidenciais. Guardemos este país nas orações, como também Guiné-Bissau, país ao sul e o Mali, ao leste, que também estão em período eleitoral.
Queridos,
Avancemos de mãos dadas.
Recebam nosso abraço.
Moises, Marcia e Josué
Missionários no campo africano com a JAMI – CBN e você.
“Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão.” Salmos 67.7
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CONSIDERE
Moises Suriba
O abismo é bem ali, e é profundo...
Sete homens caminham em sua direção...
Placas, advertências, avisos, tudo em vão.
Fecham os olhos, tapam os ouvidos, se obstinam, avançam e caem em vertiginosa descida.
Um deles, o primeiro, consegue agarrar em arbustos; um outro, numa saliência rochosa mais abaixo; um terceiro, ainda mais profundo; um outro o depassa, e os demais descem ao fundo do poço.
Sim, todos estão no buraco. Gritos, desespero total.
O primeiro, que prendeu-se aos arbustos e que está mais perto da superfície, está longe, longe de poder sair.
Então, Deus olha para esta turma de desobedientes que tomaram o caminho errado, que fecharam os olhos, endureceram a nuca e seguiram para o fosso. Ele amarra a ponta de uma corda à uma cruz... e lança-a, toda, no buraco.
Ah, você conhece esta história, e sabe quem na cruz morreu. Graça, Ó maravilhosa graça de Jesus!
Assim, de repente, num instante, todos os sete têm ao seu lado uma corda de escape.
Todos estão a salvo! Melhor dizendo: Podem sair do abismo!
Mas, aquele primeiro que caiu, que agarrou-se aos arbustos, percebe que os outros desceram mais profundo. Assim... conclui: Ele já se encontra numa situação avantajada, digna da atenção e da aceitação de Deus. Por que deixar sua posição, quando outros estão em pior estado? Por que pintar sua situação com cores de caos? “O problema mesmo, está na vida dos outros, não na minha.”
O segundo também vê a corda, mas ele acha um desaforo aproveitar da bondade de quem a lançou. Jamais ele a usaria. Se ele errou, se fechou os olhos, se endureceu a cerviz, se caiu no buraco, ainda que perca as mãos e os pés, é responsabilidade sua, e somente sua, de escalar o abismo de volta. E põe-se a, repetidas e inúteis, tentativas de escalada.
Um terceiro, olha para baixo, vê um colega ali, que chama-lhe a atenção. Ele percebe que a corda vai-lhe além. Assim, salta neste novo espaço, mais profundo e mais escuro. Não porque se sentisse só, nem por solidariedade ao outro. A idéia é: “Se a corda da graça foi até lá, por que não posso, também, ocupar aquele espaço?”
Um quarto dentre os que caíram, impressiona-se com a grandeza do amor de Deus: “Veja só, ele considera, lá onde abundou o pecado, a graça superabundou.” Então, para deixar ainda mais clara esta manifestação de graça, ele se deixa escorregar neste buraco, buscando o fundo do poço, sempre, é claro, com um grande sentimento de gratidão. E, em cada etapa da descida, ele exalta a grandeza da graça de Deus, ao vê-la, ali, revelada. Mas continua descendo.
Enfim, um entre os sete, compreende que a corda fora lançada para socorrê-los.
Ele entende bem sua teimosia, desobediência, transgressão. Ele está consciente da sua incapacidade de sair dali pelas própias forças. Então, agarra-se à corda e põe-se a subir.
A noite cai sobre o abismo...
E A CORDA É RECOLHIDA.
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