Lc.1:37; Hb.6:13-20
É
comum atualmente vermos pessoas desacreditadas de sua crença, até mesmo dentro
de nossas igrejas observamos pessoas decepcionadas e até mesmo frustradas com
promessas não cumpridas. O descrédito destas é devido à espera pelo cumprimento
das promessas que estas receberam da parte de Deus, estas pessoas sofrem com a
ansiedade de desfrutar da promessa estabelecida; outras, no entanto,
partem para uma conquista pessoal, ou seja, preferem com suas próprias forças e
habilidades alcançar tudo sozinhas sem ajuda de ninguém. Por fim, encontram se
vazias e sem contentamento, pois não chegam a lugar nenhum! O que há de errado?
Por que as promessas não se cumprem na minha vida? O que esta acontecendo?
A
sociedade pós-moderna, que vivemos atualmente, possibilita este descrédito
tão acentuado. Pelo simples “teclar” de um “mouse” podemos “navegar” o mundo
pela internet e encontrar respostas para as nossas perguntas, como também
solucionar questões simples como pesquisas, entretenimentos, e etc. Hoje tudo é
muito fácil, ligamos para o entregador de pizza e logo ele estará em nossa
porta. Pelo celular resolvemos questões importantes no trabalho, como também
matamos as saudades de nossos entes queridos. Enfim, a facilitação dos meios, e
a correria da sociedade consumista e capitalista, têm nos trazido uma grande
enfermidade – O fato de não crer na promessa de Deus! Voltando ao texto bíblico
entenderemos que o contexto dos versículos traz uma verdade
inquestionável que será alvo da nossa apreciação neste dado momento – AS
PROMESSAS NÃO SÃO NOSSAS, MAS DE DEUS. E nesta segurança podemos entender que
Deus esta a zelar no cumprimento destas promessas.
I ) Deus jura por si próprio (Hb.6:13-17)
O
que faz Deus jurar por si próprio? Esta pergunta nos faz refletir no que
realmente Deus quer de nós. Nosso sentimento mesquinho de autopromoção tira de
nós a reflexão do propósito divino em nos tratar.
I.
I) A garantia da promessa.
Será alvo de
nossa apreciação a pessoa de Abraão, este recebeu um chamado um tanto incerto
aos seus olhos (Gn.12:1-3), sair de sua terra, de sua parentela e da casa de
seu pai para uma terra onde Deus iria lhe mostrar. É fato que Abraão não
atendeu numa primeira instância, para ele era muito dura aquela proposta;
abandonar suas raízes, afetos e confortos para aventurar-se numa caminhada de fé. A confiança de Abraão
teve um motivo maior do que as suas próprias convicções, Deus intervem diante
dele com um juramento (Gn.12:3) de abençoar os que lhe abençoassem, e
amaldiçoar os que o amaldiçoarem; e abençoando e multiplicando sua descendência
(Hb.6:14)
I.
II) O fim da contenda
É comum a todo
ser humano jurar, este ato lhe confere uma afirmação solene, em que se toma por
testemunha uma coisa que se tem por sagrada ou maior do que ele próprio. Deus
entendendo esta condição humana jura por si próprio, pois mediante este
juramento, traz ao coração humano uma paz interior (Hb.6:16). Por este motivo
ele não nos permite tentações que não sejam maiores do que as nossas próprias
forças (1 Co.10:13), o que passar disso é humano.
II) Deus não mente (Hb.6:18)
A
afirmação dada pelas Escrituras nos traz uma característica importantíssima na
compreensão do caráter de Deus. Diz a Bíblia que Deus não é homem para que
minta, nem filho do homem que se arrependa (Nm.23:19ª). Esta identificação do
caráter divino mostra uma certeza da apropriação da promessa de Deus para
nossas vidas.
II.
I) Uma esperança ao coração
O descrédito
entre os homens, a falta de fidelidade e compaixão entre os seres humanos tem
relativizado o relacionamento entre Deus e os seus. Tentar por Deus na estatura
de homem, ou seja, condiciona-lo a atitudes mesquinhas e perversas de um tenro
pecador é inadmissível. Jesus quando ainda cumprindo seu ministério na terra,
evangelizando, era visto por todos como aquele que como nós, em tudo foi tentado,
mas sem pecado (Hb.4:15). O fato de sabermos que Deus não é homem (pecador) nos
traz uma certeza de esperança na promessa que há por vir. Paulo escrevendo aos
Romanos destaca que a esperança é um árduo trajeto entre as tribulações
(tentações) à esperança (Rm.5:3-5). A esperança não confunde, ela alegra ao
coração.
II.
II) Uma âncora na alma
É interessante
como expressa o autor de Hebreus em Hb.6:19. Ele utiliza-se da figura de uma
âncora para destacar a confiança gerada pelo fato de Deus não mentir. A âncora tem
como função para os navios de “filar ou fixar” o navio durante o mau tempo; é o
amparo que a navegação tem para proteção e abrigo. Segundo Aurélio (1999),
símbolo de esperança. Esta âncora que afirma o autor é refúgio que nos faz
lançar mão da esperança proposta com segurança e firmeza (Hb.6:18b,19)
III) Deus não se detém a
impossíveis (Hb.6: 17,18)
Esta
afirmação é evidente mediante as afirmações dada pelo próprio autor quando
propõem a “imutabilidade de seus propósitos” e “não há impossíveis para Deus”.
III.
I) A imutabilidade de seus propósitos
Os desígnios de Deus são irrevogáveis, Deus propõem a
todos um plano de salvação, como também, uma promessa de “desfrutar” de seu
Reino inicialmente na terra e eternamente na glória. Não há mudanças em suas
promessas. Elas apenas estão se desenrolando de acordo com o propósito soberano
de Deus em manifestar no tempo oportuno. Porventura, tendo ele prometido, não o
fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? (Nm.29:19b).
III.
II) Não há
impossíveis para Deus
O texto inicial traz uma verdade inquestionável “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas
promessas.” (Lc.1:37). Destaco a afirmação de Jó a respeito dos planos de
Deus em sua vida “... bem sei que tudo podes meu amado, pois nenhum dos teus
planos podem ser frustrados...” (Jó.42:2). O que afirma Lucas é que não haverá impossíveis para Deus, isso é
algo tremendo! Isso nos remete não apenas para aquele contexto a qual o texto
foi escrito, mas a promessas futuras a todos os cristãos em todas as partes do
mundo, visto que o tempo do verbo é futuro do presente. Estamos diante de uma
condição única, só inerente de Deus. Em certa feita Jesus dialogando com o
jovem rico declarou a seus discípulos que: Os
impossíveis dos homens são possíveis para Deus.(Lc.18:27).
Conclusão
Deus é fiel em cumprir
tudo o que prometeu
Deus é sincero e amigo
Deus faz com que todas
as suas promessas sejam reais em nossas vidas
Li seu texto e achei muito bem colocado.
ResponderExcluirEsse titulo que vc escolheu se encaixa muito bem nos dias de hoje e coloca agente para pensar que nós somos filhos de um Deus que zela pelo seus e assim devemos fazer também mas nem sempre fazemos isso, colocamos um problema nas mão do Senhor e tiramos logo em seguida. Temos que perseverar para sermos abençoados.