quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Encontro de Homens estão ocorrendo! Você é nosso convidado!!!!
Neste semestre iniciamos os trabalhos com os homens indo na casa de cada um. Já realizamos cultos na casa do ir. Júlio, Hygor e Gabriel. O próximo culto será na casa do ir.Luis Paulo. A cada culto um sorteio é feito com aqueles que estão presentes, um incentivo para que você não perda a oportunidade de estreitar os laços da comunhão e conversarmos assuntos típicos do mundo masculino: família, relacionamento, problemas, amizades, etc.
No próximo culto será na segunda às 20h, intercalando assim uma semna na segunda e outra na terça. OK
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
A Paz é o fruto da Justiça....
A Paz é o Fruto da Justiça
Is. 32. 17 e 18; Jr. 29: 5-7
Por Jofre Macnelli
Nunca
tive tanto orgulho de ser brasileiro como nessas últimas semanas. Não porque
nosso país está prestigiando uma Copa das Confederações e daqui a um ano uma
Copa do Mundo, mas pelo despertar do povo brasileiro pela justiça.
Não
por mera empolgação popular, todavia é salutar o ter fome e sede de justiça.
Nossa nação esta marcada, por toda a sua história, pela mácula da corrupção, da roubalheira e da
pilantragem.
Sede de
justiça
Justiça, assim como vários outros conceitos
presentes no AT, tem suas raízes em outras culturas; está ligada a ideia de uma
realidade cósmica como “ordem do mundo” (criada e sustentada pelos deuses).
Exemplos: Mesaru – para a antiga Babilônia; Me – para os sumérios; Maat – para
os egípcios.
Para os israelitas esta ordem cósmica é conhecida como sedeq
– justiça é o mundo em ordem; o mundo é, portanto, ordenado em justiça.
Na Bíblia, as palavras shalom,
mishpat e sedaqah (paz, direito e justiça) mantêm uma relação estreita. Para
alcançar o shalom (paz) é necessária a prática da justiça. No entanto nossa
tradução da palavra shalom é muito pobre, limitada, visto que esta no hebraico
tem seu sentido mais amplo, pois essa paz se estende tanto para a paz privada
ou pessoal, para a paz pública da comunidade, do bairro, da cidade, do país.
Por isso estamos passando por tudo
isso hoje em nosso país. Digo que demorou pois é muita corrupção em um país de
tantas riquezas naturais e de grandiosidade continental que tem na frente de
sua máquina pública uma série de homens e mulheres interesseiros que busca o
interesse próprio em detrimento ao público.
Quando pensamos em paz devemos
levar em consideração a totalidade de sua etimologia, deve ser compreendido a
partir de uma de suas raízes: shlm, que significa “totalidade”, tanto no
sentido de não faltar nada como no
de estar intacto. Representa,
portanto, um estado de integridade, harmonia, inteireza e unidade.
Mas antes que alguém pense que o
nosso país vive em “paz” e que na verdade a desordem que há são dos baderneiros
e vândalos que estão nas ruas. É importante deixar claro quem é quem no meio
dessa massa – Manifesto pacífico x vandalismo – coisas totalmente diferentes e
inclusive mostra o despreparo de alguns manifestantes e oportunidade de outros
(bandidos) de furtarem, destruírem e danificar o bem e espaço público.
Quando falamos de shalom não deve entender
como a simples ausência de guerra; significa muito mais do que isso. Refere-se
especialmente ao círculo de ideias relativas ao “bem estar-social”.
Diante da contemporaneidade olhamos
para o texto bíblico e somos afrontados a pensar o bem-estar-social que inclui
o bem estar individual, pois indica o bem-estar da existência cotidiana, o
estado do homem que vive em harmonia com a natureza, consigo próprio, com Deus.
Esboço:
1.
Justiça
como obra da paz
“O fruto da justiça [sedaqah]
será a paz [shalom], e o efeito da justiça será sossego e segurança para
sempre. O meu povo morará em moradas de paz [shalom], em moradas bem seguras e em
lugares quietos de descanso.” (Is 32, 17 e 18).
O quadro pintado pelo texto nos
indica uma realidade de paz, assim “quando os justos governam, alegra-se o
povo”, mas “quando o ímpio domina, o povo geme”. O que estamos vendo hoje é a
dor de um povo que está cansado de tanto ser passado para trás. Ninguém aguenta
mais tanta injustiça.
Tenho observado os cristãos a
minha volta e é interessante ver o comportamento de cada um diante desta
realidade. Uns julgam desnecessário, outros dizem que é perda de tempo, outros
pensam que todos são desocupados e um bando de bandidos; tem aqueles que acham
justo mais não se manifestam; tem aqueles que ainda apoiam os políticos!!! Mas por acaso alguém aqui vive tranquilo? Você
dispõe de segurança? A ponto de deixar um filho seu ir para escola a pé? Você
nunca ouviu um disparo de arma de fogo próximo de casa? Você como eu não pagou
impostos até agora? Você anda em boas estradas? Pode contar com o serviço de
saúde da cidade? Precisou fazer algum exame no serviço público? Foi bem
atendido? Alias, seja sincero, a educação esta as mil maravilhas?
Aonde há justiça nisso tudo?! Não
há, pois não há governantes justos, o povo anda cabisbaixo, desanimado,
frustrado por tanto lutar e nada conquistar. Não vai ser a política do “pão e
circo” que vai animar a população brasileira. Chega! Quando falamos de Shalom a imagem que
devemos ter é de uma sociedade em plenitude de vida, alicerçada na justiça. Com
direitos a dignidade, honra e respeito.
Shalom é a abundância de todas as
coisas para todos os humanos. “Eu vim para que tenham vida e vida em
abundância”.
2.
Buscando a
paz comunitária
“Construí casas e instalai-vos;
plantai pomares e comei os seus frutos. Casai-vos e gerai filhos e filhas,
tomai esposas para vossos filhos e dai as vossas filhas em casamento, que elas gerem
filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não diminuais! Procurai a paz [shalom] da
cidade, para onde vos deportei; rogai por ela a Iahweh, porque a sua paz será a
vossa paz” (Jr 29, 5-7).
A carta escrita pelo profeta
Jeremias ao povo de Deus que estava no exílio babilônico (Jr 29) é uma referência
importante para um melhor entendimento do significado da palavra shalom.
Jeremias, neste texto, apresenta “formas imperativas” na aplicação dos verbos.
Pelo menos duas formas paralelas de imperativos guardam uma lógica entre elas.
Na primeira forma, “os imperativos conclamam
o povo a uma ação concreta e perfeitamente realizável no presente: construir
uma casa, plantar um pomar, tomar uma mulher para si e outra para o filho, dar
a filha em casamento, procurar o bem-estar (shalom) do lugar onde mora e orar
por ele.” O profeta propôs ao povo encarar o presente buscando vivê-lo na sua
integridade. Construam, plantem, comam, gerem, multipliquem, ou seja, ainda que
cativos busquem viver suas vidas de maneira plena e digna.
Apesar de estarmos vivendo um mundo
tão conturbado e cheio de mazelas ao nosso redor devemos buscar no presente
viver de maneira digna. Essa é a diferença que nós cristãos temos das demais
pessoas. Não que ficaremos apáticos diante da crise social, moral e econômico
de nosso país, mas mesmo diante destas debilidades o profeta nos convida a
manter a seriedade, o compromisso com as nossas famílias, igreja, comunidade e
cidade.
Já os imperativos da segunda série convidam
o povo a fazer algo que está no futuro: “morai nas casas a serem construídas,
comei dos frutos que o pomar vai produzir, tende filhos das mulheres que tomardes,
multiplicai-vos e não diminuais.
Os imperativos da segunda série não
são, exigências, mas promessas de que todo empreendimento do presente terá
sucesso. O que plantarmos hoje teremos fruto amanhã!
O ponto alto da carta está no v. 7
com dois novos imperativos: buscai (trabalhai pela...) a paz (shalom); orai
pela paz, pois “na paz da cidade, vós tereis a vossa paz”. Além da oração pelo
shalom, Jeremias conclama os exilados a buscarem formas concretas para torná-lo
visível no cotidiano da cidade (no espaço da pluralidade humana).
Os cristãos devem ser testemunhas e
instauradores do shalom, no espaço público. Jeremias aponta algumas pistas
pastorais sobre como ser testemunhas do shalom na esfera pública. O profeta
demarca um novo referencial para o shalom - a cidade - (espaço da pluralidade),
pois, na construção da cidade, na coexistência humana, o shalom se corporifica.
Quando a nossa nação clama por
justiça vemos a sede das pessoas, é inadmissível a Igreja de Jesus ficar
apática diante deste grito de socorro!
É hora de reavaliarmos nossa
postura como igreja. Sair das quatro paredes e se reinventar como espaço de
coletividade, pois não é isso a igreja? Um espaço da comunidade que busca a
justiça de Deus em suas vidas e na sociedade?
Conclusão
A proposta da shalom torna-se numa
motivação a mais para nós cristãos nos inserirmos no espaço público. Somos
desafiados a participar na obra da proclamação da justiça de Deus, através da vivência
da fé cidadã.
E nós cristãos evangélicos,
protestantes temos muito o que ajudar nesse momento de transição e
transformação das estruturas sociais de nosso país. Historicamente o
protestantismo trouxe um grande impacto social na Europa, a reforma foi
um exemplo disso.
A ênfase do entendimento social de
Lutero era para que os necessitados fossem amparados. Para ele, o cristão
justificado se torna livre para poder, através da fé, viver uma vida de serviço
decorrente do amor a Deus. O crente justificado deve pensar como Lutero: "Me [entregarei] ao meu próximo como Cristo
se ofereceu por mim; farei nada por meu próximo nesta vida senão o que
reconheço como sendo necessário, edificador e saudável, porque pela fé gozo uma
abundância de todas as coisas em Cristo".
Um dos mais importantes amigos e
colaboradores de Lutero foi Filipe Melanchthon. Este lançou os fundamentos da
escola elementar popular. Ele propôs a divisão dos estudantes em três classes,
divididas em faixas etárias. Na primeira divisão, as crianças estudavam o
alfabeto, a oração do Pai Nosso e o Credo dos Apóstolos. Na segunda divisão,
eram estudados pelos adolescentes o Decálogo, o Credo e o Pai Nosso. Os Salmos
mais fáceis (112, 34, 128, 125, 133) deveriam ser decorados, assim como
deveriam ser estudados o Evangelho de Mateus, as epístolas de Paulo a Timóteo,
a primeira epístola de João e os Provérbios de Salomão. Tudo isto lado a lado
com o estudo de física, lógica, gramática, moral e história. No último nível (o
equivalente à faculdade), os estudantes deveriam se dedicar ao latim,
gramática, dialética, retórica, filosofia, matemática, física e ética.
Melanchthon entendia que Cristo tinha colocado
toda a cultura debaixo de Seu controle, acreditando que este entendimento
impediria os cristãos de viverem vidas grosseiras, enquanto, ao mesmo tempo, os
impediam de atribuir mais importância à cultura humana do que à fé cristã. Segundo
ele disse: "Aplico-me a uma coisa, a defesa das letras. Convém que com o
nosso exemplo se inflame a mocidade de admiração pelas letras, e que as ame por
amor delas, e não pelo proveito que delas possa tirar. A ruína das letras traz
consigo a desolação de tudo o que é bom: a religião, os costumes, coisas
divinas e coisas humanas. Quanto melhor é um homem, tanto maior é o ardor que
tem por salvar as letras; porquanto sabe que das pestes a mais perniciosa é a
ignorância. Uma escuridão terrível cairá em nossa sociedade, se o estudo das
ciências for negligenciado". Melanchthon tem sido considerado o fundador
do ensino controlado e sustentado pelo Estado, tendo tirado as escolas do
controle privado.
João Calvino foi um dos mais
notáveis reformadores, e a ação social estava entre as suas principais
preocupações. Ele tinha como princípio básico nesta área que em Cristo não há
mais nem escravos nem livres, pois nosso Senhor aboliu todas as divisões de
classes.
Isso significa que o cristão vive a
fé autêntica quando encontra seus irmãos numa fraternidade que exclui toda
discriminação. Calvino jamais estabeleceu uma conexão entre riqueza ou pobreza
e o favor ou desfavor de Deus em relação a indivíduos. Antes, ele entendeu a riqueza
e a pobreza como expressões do favor ou do julgamento de Deus sobre toda a comunidade,
que então deveria redistribuir os seus recursos com vistas ao bem comum: "Por que é então que Deus permite a
existência da pobreza aqui embaixo, a não ser porque ele deseja dar-nos ocasião
para praticarmos o bem?"
André Biéler resume o pensamento do reformador: "Somos todos ricos em relação a alguém. O rico tem uma missão econômica de providenciar ao mais pobre parte de sua riqueza, de tal maneira que o pobre deixa de ser pobre e ele mesmo deixe de ser rico".
André Biéler resume o pensamento do reformador: "Somos todos ricos em relação a alguém. O rico tem uma missão econômica de providenciar ao mais pobre parte de sua riqueza, de tal maneira que o pobre deixa de ser pobre e ele mesmo deixe de ser rico".
Se desejamos e ansiamos por um
avivamento devemos levar em consideração a paz da nossa comunidade, a nossa paz
pessoal será o fruto da paz coletiva. Lutando pela causa do coletivo você luta
pela sua paz! Busque a paz, busque a Justiça no Brasil.
BRASIL, DE AMOR ETERNO
SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
Casamento dos Irmãos Alessandro e Ivonete...Muita alegria e emoção...
Com certeza, apesar de pequenininha, a igreja ficou muito bonita com a decoração de casamento!!!!! Pode ser que incentive a muitos outros a casarem!!!!!kkkkkkk
Iremos adotar o estilo social, com terno e gravata entre os homens do Portal, vejam com o Luis e o Júlio fiaram elegantes....kkkkkk
Muita calma nessa hora Alessandro....kkkk
Esse rapaz conseguiu pegar o buquê, caso alguém se interessa por ele, pois está solteiro, visite a IBANPortal.......kkkkkkkkkkkkkkk
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