segunda-feira, 30 de julho de 2012

Terminamos de por a cerâmica na igreja. Teremos culto na quinta




Tivemos essa semana passada para sentarmos a cerâmica na igreja. Por esse motivo não tivemos condições de ter trabalho na igreja, mas nesta semana retornamos nos atividades normalmente. temos ai algumas fotos de como ficou nossa congregação após sentada a cerâmica, com certeza um sonho que muitos aguardavam a muito tempo. Deus seja louvado, pois nada tem nos faltado e só temos que glorificá-lo pelas maravilhas que ele nos tem proporcionado.

Paz a todos.

Pr. Jofre Macnelli

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A herança profética de Jesus

Por Pr. Jofre Macnelli Aragão Costa

At 1,1-5

Uma unção para uma nova visão!

Isso é realmente necessário?

Não temos o que basta?


Introdução
Considerando o mundo social que é precursor das obras de Lucas, o movimento oriundo de Jesus comunica as comunidades uma herança profética. O que significa a figura histórica de Jesus de Nazaré para a comunidade primitiva.
Baseado nisso o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos nos dão um entendimento bíblico que a vida de Jesus propôs uma nova perspectiva de ser comunidade. O “movimento de Jesus” é o conjunto de homens e mulheres que, embasados nas palavras e prática de Jesus de Nazaré, intentaram anunciar uma forma diferente de viver o judaísmo, e, depois, de viver na sociedade romana. A igreja se insurge como um movimento profético que vai contra a estrutura estabelecida, que provoca na sociedade a sua volta, um sentimento de mudança.

Elucidação

A obra de Lucas em dois volumes evidencia a herança profética deixada por Jesus. O cristianismo nasce a partir da figura de um judeu praticante, habitante da Galileia, denominado Jesus de Nazaré. Da mesma forma como outros antes dele, Jesus tem um relacionamento conflitante com a forma dominante de viver do judaísmo de seu tempo.
Jesus foi um profeta, um religioso que viveu à margem do judaísmo tradicional, guiado pelo Espírito. A mensagem de Jesus, ao contrário da mensagem escatológica de João Batista, anuncia a presença imediata e inicial do reino de Deus.
Jesus se apresenta como alguém que reage contra a ordem religiosa estabelecida. Ele visava construir uma sociedade em que a dominação de uns homens sobre os outros fosse substituída pelo serviço mútuo incondicional, em que as relações humanas fossem caracterizadas, não pela competição, mas pela reciprocidade viva.
Lucas ressalta por vezes que Jesus é “um profeta poderoso em obra e em palavra, diante de Deus e de todo o povo”, dirão os discípulos de Emaús (Lc 24,19). Formou em torno de si um grupo de discípulos e prega outra forma de entender Deus, a forma de com ele se relacionar, bem como a forma de se relacionar com as demais pessoas.
Tendo acompanhado Jesus durante o seu ministério público, os discípulos, após a sua morte, fundaram uma comunidade que, animada pelo mesmo Espírito, prosseguiu no caminho profético.
Neste sentido, Jesus de Nazaré caracteriza-se perfeitamente como a voz profética. Após sua morte e ressurreição, conforme o relato dos Evangelhos, seus discípulos trilham as pegadas do crucificado formam um grupo que questiona nas discussões internas do judaísmo, apresentando Jesus como aquele que todo o povo judeu esperava, e, portanto, a concretização da busca judaica. Nasce a Igreja num contexto de “contestação ao sistema religioso judaico, de expectativa do fim do mundo, e de destruição das barreiras sociais.”
Assim a ação do Espírito Santo aparece como força dinamizadora e orientadora na prática de Jesus, na primeira obra lucana, em Atos dos Apóstolos a presença consoladora do Espírito Santo atua na prática e no testemunho dos seus discípulos.
A narrativa de Atos enaltece a imagem de um cristianismo essencialmente profético-carismático, fundado e dirigido pelo Espírito Santo. Para Lucas, o envio do Espírito Santo é a premissa necessária para o surgimento da Igreja é a própria unção. Atos trata da “relação do Espírito com Jesus, do seu efeito no cristão individual, bem como da sua função para o todo da Igreja.”
Atos pode ser compreendido como o “Evangelho do Espírito Santo segundo Pedro, Paulo e as comunidades de origem”. Só em Atos o vocábulo pneuma (espírito) é repetido cerca de setenta vezes neste livro, o que representa um quinto das utilizações do termo no Novo Testamento. Lucas ressalta que Jesus é o portador do Espírito. Toda sua atuação é um agir no Espírito (Lc 4,1; At 10,38). Ele possui o Espírito e dispõe dele.  Somente na sua despedida ele abre aos discípulos a perspectiva de receber o Espírito, assim inicia-se a narrativa, com uma promessa do ressuscitado a seus apóstolos (Lc 24,49; At 1,8). Anteriormente, em At 1,4 ordena que esperem em Jerusalém a realização da “promessa do Pai”, isto é o batismo no Espírito Santo (At 1,5). No relato do Pentecostes, Lucas evidencia a promessa cumprida por Jesus, que recebe de Deus o Espírito, para derramá-lo sobre a comunidade de discípulos (At 2,33), logo apresenta o Espírito que invade os fiéis, tornando-os profetas.
Minha pergunta é: precisamos mesmo de uma nova unção? Visto que para ter uma nova visão seria necessária uma unção diferente?
Fica muito claro em todo o Evangelho que a Igreja cumpriu sua missão estando dentro da orientação do Espírito Santo, e o que ele fez no passado não ira mudar no presente. A unção será sempre a mesma nós é que queremos uma nova visão, essa visão seria uma tentativa de nos agradarmos ou agradarmos a Deus? Afinal ainda que vivamos em um século bem diferente da igreja primitiva temos as mesmas carências e sofremos das mesmas debilidades humanas. Vejamos o que a comunidade primitiva pode nos orientar neste sentido. Tratarei o termo visão no sentido de herança profética deixada por Jesus.




Transição: A herança profética de Jesus é a visão que precisamos

1.       Dar poder para testemunhar
At 1,8 evidencia claramente a intenção do Espírito. Uma nova maneira de ser, mas também uma nova maneira de agir! Ser testemunha é ser diferente é ter atitudes diferentes. É o desafio de se superar quanto ao ser. É poder dizer que não vivo mais eu mais Cristo vive em mim Gl 2,20.
Essa visão (herança) que Jesus traz modifica centenas de vidas que viviam as margens da sociedade. Cobradores de impostos, prostitutas, roubadores, etc mudam de vida passa a ser cidadãos. Passam a ser pessoas conscientes, morais, éticas, evidenciando essa nova vida em Cristo.



2.       Dar poder na direção da igreja
Uma continuidade da autoridade se delineia entre o Espírito profético do qual está revestido Jesus no Evangelho e o mesmo Espírito que desce sobre a comunidade. Essa delineação supõe uma continuidade da mesma autoridade exercida por Jesus, que agora se manifesta pela atuação profética da Igreja sob a direção do Espírito.
É o que chama a atenção de Lucas que com freqüência fala da função do Espírito na definição da direção que a igreja deva seguir.  Em Atos, Lucas mostra que a Igreja se depara com questões críticas e situações de soluções difíceis, por exemplo, as intervenções do Espírito forçam Filipe (At 8,29) e Pedro (At 10,19;11,12) a acolher não judeus na comunidade através do batismo. Paulo e Barnabé são enviados pela comunidade de Antioquia para a missão entre os gentios com base numa orientação do Espírito (At 13,2), e o êxito deste trabalho resultou em reconhecimento da Igreja, concluindo que Deus “abriu a porta da fé aos gentios” (At 14,27). No grande concílio de At 15, Tiago e os irmãos reconhecem os cristãos gentios como integrantes do povo de Deus em igualdade de direitos “o Espírito e nós decidimos” (At 15,28).
O ápice dessa orientação é vista na vida do apóstolo Paulo, cujo itinerário missionário é determinado até nos detalhes por orientação do Espírito: o Espírito o impede de seguir a sua missão desejada (At 16,6); o envia em uma visão noturna para a Grécia (At 16,9s) e também traça o caminho rumo a Jerusalém, e assim para a prisão e sofrimento em Roma (At 19,21; 20,22; 21,11). 
Hoje é comum vermos uma busca exarcebada por métodos de crescimento, e de administração que sejam vigorosos, quando que dêem certo! Isso encanta aos olhos, mas a igreja primitiva aprendeu a bela atitude de buscar em oração as respostas necessárias para sua direção e isso não pode mudar hoje.



3.       Dar poder para se solidarizar
1 Co 12,7. A ação, a manifestação do Espírito tem como alvo um bem em comum. Não pode ser algo rifado! Vendido, negociado, banalizado, desvalorizado, ridicularizado. Essa manifestação não pode ter ações egoístas de um grupo em específico, nem pertencer a uma classe elitizada, ou melhor dizendo a uma classe sacerdotal. Não.
A ação, a atuação, a manifestação dos dons do espírito são uma dádiva da graça divina para a solidariedade dos irmãos e para a manifestação da misericórdia de Deus a humanidade. Em 1 Co 14,22 vemos que os dons constituem um sinal para os que não crêem visto que além de serem para a edificação da igreja também é uma manifestação da graça para os incrédulos.
Entendemos então que a igreja necessita, além de uma estrutura burocrática necessária para sua organização quanto as leis do país, da busca constante da ação do espírito em suas estruturas.
Somente o Espírito trará vida a Igreja, fará sair do engessamento comum da rotina da instituição. Dará sensibilidade na missão, no trato com o irmão, no reconhecimento do pecado, da justiça e do juízo. Trará nos corações a inquietação de ajudar o próximo, de ser igreja na prática e não só em palavras.



Conclusão


Essas verdades por muitos têm sido irrelevantes, visto que a atualidade tem descartado aquilo que é essencial, e trocado por coisas que são passageiras. É importante construir uma identidade pautada no testemunho, na direção e na comunhão que o Espírito Santo tem a nos ensinar. Não substituindo tamanho apreço de graça pela futilidade do mundo Gospel de hoje que a cada dia envergonha a igreja e faz Deus entristecer. O que Jesus conquistou na cruz como diz aquele louvor: é direito nosso é nossa herança. Podemos também dizer é a nossa unção é a nossa visão.  

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Intercâmbio de Igrejas Batistas Nacionais - Dia 21/07



  • Amados irmãos

    Dia 21/07 às 20:00 acontecerá mais um Intercâmbio.
    Pra você que não se lembra ou não ficou sabendo, é um encontro entre a mocidade da igreja Batista da Providência de Sobradinho e da Igreja Batista Nacional do Paranoá.
    Ah e dessa vez uma boa notícia, o Intercâmbio acontecerá aqui mesmo, na nossa igreja.

    Então contamos com a presença de todos em mais um culto e com toda certeza será uma bênção! 
Não perca está noite de louvor e comunhão
Quem nos trará a mensagem será o Pr. Jofre Macnelli

Irmão Rodrigo (Presidente de Jovens da Sede)

2ª Vigília - Vivendo para o seu louvor - dia 21/07


Culto na Sala do Trono - Dia 15/07/2012 - Domingo


Amados irmãos,

Graça e Paz!

Estamos já chegando, teremos neste domingo nossa ceia. Contamos com a presença de todos os irmãos nesta noite de comunhão e louvor na sala do trono.

Fraternalmente em Cristo

Pr. Jofre